domingo, 29 de abril de 2007

Alcool versus cigarro

Embora o consumo abusivo do álcool, ou melhor, o alcoolismo, seja reconhecido como doênça pela Organização Mundial de Saúde, o preconceito para quem vive esse drama ainda é incalculável – seja no ambiente de trabalho ou na própria família. Sem contar que planos privados de saúde não a incoporam nos benefícios ao segurado. Fato que eleva ainda mais a gravidade de quem adquire o “vício”.
Espera-se que decreto em curso, tratando do assunto, pelo Governo Federal, previsto para ser assinado pelo presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, na próxima semana, disponha, de fato, de novas ações preventivas e oportunidades de recuperação para portadores de tão grande mal. Disponha, ainda, de melhorar o acesso e a qualidade do tratamento.
No Brasil, em relação ao cigarro, não se vê em proporções iguais ações de combate a esse consumo crescente e estatisticamente responsável pelo maior número de acidentes no trânsito com vítimas. A exemplo do cigarro, campanhas de conscientização são importantes mas devem ser associadas a outras iniciativas de maior rigor no controle de consumo e venda. Por que não?

3 comentários:

Cacau Neves disse...

Querida,

Você continua a marcar seus gools de placa.
Esse assunto precisa ser falado, discutido, e retirado todos os pré-concentos, tanto de quem é acoolista como de sua família.
Pois não é só ele que adoece. Todo o entorno dele padece junto com a doença.

Continue firme, estou sempre por aqui!

Um grande beijo

Anônimo disse...

Oi adri,

é preciso refletir e , principalmente, mudar a estratégia de propaganda. o que assistimos é uma propaganda terrorista e preconceituosa... vc tem razão.. é urgente encarar com seriedade a questão, ou seja, como doença e, que como tal deve ser tratada...concordo, também, como matilde, quando ela diz que a doença atinge , inclusive, a família... abs lourdinha

Anônimo disse...

Muito bom o texto. Nem sabia que os planos não cobriam para pessoas que sofrem com o "vício". E em relação ao cigarro, creio que será difícil o combate contra. Talvez, quando o governo deixar de lucrar com eles...